segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Um Pré Histórico bem pertinho de nós.
RECOMPENSA: BIOINDICADOR DE UM AMBIENTE BEM CONSERVADO PARA A PROPRIEDADE E INFORMAÇÕES PARA A BIOLOGIA SOBRE A POPULAÇÃO DESSA ESPÉCIE
SE VOCÊ JÁ VIU UM ANIMAL DESSES, EMBAIXO DE PAUS PODRES, TERRA, TRONCOS DE ÁRVORES, ENTULHOS, ETC.
PEQUENO, COR DA TERRA, ’’AVELUDADO’’, COSPE UMA ESPÉCIE DE COLA
EM LOCAIS DE MATAS BEM CONSERVADOS, FRIOS E ÚMIDOS, LOCAIS DE ÁGUA, CURRAIS, PRÓXIMO DE SUA CASA
POR FAVOR, ENTRE EM CONTATO COM O HARLEY FONE: 9107 – 5445. EMAIL: ugaecos@hotmail.com , NA ESCOLA FREI CARLOS, NA PIEDADE OU COM A KENDROA (FILHA DO SEU VAVÁ) FONE: 9977 – 2401 / 3323 - 8170
SUAS INFORMAÇÕES SERÃO DE VITAL IMPORTÂNCIA CIENTÍFICA PARA OS ESTUDOS DE CONSERVAÇÃO DESSA ESPÉCIE, PARA A NATUREZA ONDE ELA VIVE E FUTURAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO. COLABORE CONOSCO! O MEIO AMBIENTE BEM CONSERVADO AGRADECE, ASSIM COMO EU.
OBS: Acaso você "topar" com uma animalzinho deste nas imediações de São Tomé, comunique aqui no Blog também.
Confira a Notícia divulgada no Site Ambiente Brasil
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=22468
01 / 01 / 2006
"Suposto "elo" entre minhocas e aranhas é achado em MG
Os pesquisadores da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais descobriram em Caratinga, no Vale do Rio Doce, uma nova espécie de Macroperipatus. É um animal raro, da classe Onycophora, popularmente chamado de onicóforo, que já foi considerado o "elo perdido" entre os anelídeos (minhocas e sanguessugas) e os artrópodes (insetos, aranhas e crustáceos), por possuir características comuns aos dois grupos. Para os leigos, a aparência é de uma minhoca com antenas e patas carnosas. A espécie machadoi é a segunda descoberta em Minas. A primeira, e mais famosa, é a acacioi, de 1954.
Os onicóforos podem ser os animais mais antigos ainda vivos no planeta, pois seu aparecimento data de 500 milhões de anos atrás. São muito mais antigos que os dinossauros, que teriam aparecido há 150 milhões e 200 milhões de anos.
Neste tempo todo, eles sobreviveram às mudanças climáticas e geográficas da Terra, perdendo pouca ou nenhuma característica original. Por isso, são considerados fósseis vivos e chamam a atenção de toda a comunidade científica.
De acordo com o professor e biólogo do Departamento de Zoologia da UFMG Alfredo Hannemann, no Brasil, entre os onicóforos, há os gêneros macroperipatus, peripatus, epiperipatus e oroperipatus, que se diferenciam pelo número de patas, coloração e tipo de papilas (saliências pequenas em forma de mamilos no corpo). No mundo inteiro são conhecidos 50 gêneros e 150 espécies, que ocorrem na Oceania, África, Ásia, e américas Central e do Sul.
Hannemann conta que estes animais ajudam a comprovar a teoria do Pangea, pela qual o planeta seria uma única porção de terra, que se dividiu e formou os atuais continentes. Outra evidência apontada por alguns cientistas é a da evolução das espécies, já que eles possuem características de dois tipos de animais. Entretanto, o pesquisador discorda em parte.
"Não podemos afirmar que os artrópodes e anelídeos evoluíram dos onicóforos, mas eles têm origem comum. Ainda se estuda de qual grupo eles seriam aparentados", ressalta.
A espécie Macroperipatus machadoiLundiana, editada pelo ICB - Instituto de Ciências Biológicas da UFMG. O professor revela que encontrou ainda outras quatro espécies novas a serem descritas.
Segundo ele, os animais são muito raros e difíceis de serem vistos, pois são crípticos, ou seja, vivem sob a terra ou em troncos de árvores, a exemplo de baratas e escorpiões. Os macroperipatus exercem um importante papel bioindicador, porque são muito sensíveis às alterações ambientais.
Alfredo Hannemann esclarece ainda que durante algum tempo não havia a descrição macroperipatus e todos desse gênero eram incluídos no gênero peripatus. Mas a mudança ocorreu na década de 70, embora até hoje haja confusão.
"Casa" para invertebrados - Pela primeira vez no Brasil, uma unidade de conservação foi criada para proteger um animal invertebrado. E o pioneiro foi o Macroperipatus acacioi, descoberto em 1954 pelo pesquisador Acácio, que provocou a implantação da Estação Ecológica do Tripuí, em 1978, pelo então governador Aureliano Chaves.
A estação fica a quatro quilômetros de Ouro Preto e a 90 de Belo Horizonte, pelas rodovias BR-040 e BR-356. O raro animal é encontrado em toda a extensão da unidade, segundo o seu gerente, o engenheiro florestal José Augusto Rodrigues Lóes.
A unidade não é aberta à visitação pública como um parque, justamente porque tem um caráter mais conservacionista. Pesquisadores, sobretudo da USP - Universidade de São Paulo procuram a estação para estudar o Macroperipatus acacioi. Porém, o que se conhece do animal ainda é pouco, conforme salienta José Augusto, que cita, em especial, a falta de um estudo populacional.
Aveludado, sua coloração típica é púrpura-escuro nas costas, com a parte ventral mais clara, em tom lilás-avermelhado. Tem o corpo formado por anéis, possui antenas e unhas nas patas. Os machos possuem entre 24 e 26 patas, enquanto que as fêmeas entre 26 e 28.
Não ultrapassa os dez centímetros de comprimento. Apesar da aparência frágil, é carnívoro e um grande predador. Para se alimentar de insetos e aranhas, ele envolve a presa com um jato de muco de endurecimento rápido, que imobiliza a vítima. Nas mandíbulas, ele ostenta dentes que servem para comer as presas.
Além do Tripuí, o acacioi, que só existe em Minas Gerais e está no livro vermelho das espécies ameaçadas de extinção, já foi encontrado também na Estação Ecológica do Peti, entre os municípios de São Gonçalo do Rio Abaixo e Santa Bárbara, e no Parque Estadual do Ibitipoca, a sudoeste do Estado, na Serra da Mantiqueira.
O gerente do Parque Estadual do Itacolomi, Alberto de Melo Matos, conta que já foi encontrado um espécime do acacioi naquela unidade, mas salienta que na Estação Ecológica do Tripuí é que há maior ocorrência. Segundo ele, é fundamental a preservação do habitat do animal, que sobreviveu às transições da Terra, mas corre o risco de ser dizimado pelo homem. (Hoje em Dia/ Terra)"
Comente esta notícia no espaço do leitor.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Em maio eu avistei um bichinho idêntico a este nas imediações do córrego Boa Sorte, como eu ainda não tinha visto um vivo, fiquei em dúvida.
Agora que conheci este da foto, tenho quase certeza que existem mesmo em nossa região.
Vamos ficar de lho no bicho!
Se encontrarmos um poderemos levar uma equipe de pesquisadores pra verificar as condições da espécie e do ecosistema, sendo que ele sobrevive em local bem preservado.
Oxalá tivéssemos nossas matas ainda virgens...
Postar um comentário