quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Quando A chuva cai

Chegou o tempo das Águas, e como precisamos das águas! O mundo com seu futuro comprometido, nossos rios poluidos, nossas nascentes abandonadas,e a mata ciliar não existe, aliás a maioria nem lembra mais o que é. O que seria motivos de alegria, torna se motivos trágicos. A mão do homem deixa seu efeito destruidor, revelado quando a chuva começa cair. Vimos em Santa Catarina uma tragédia anunciada, porém escondida nos estandartes do lucro, gerado por especulaçoes imobiliarias e descumprimentos de leis ambientais. Tragédia em tempo real, com tv ligada o dia inteiro, assombrando o Basil e o Mundo. Em umas das matérias televisivas, o locutor afirmou, ''Isso não é privilégio de SC, não. Podem esperar voces tambem de Minas, de São Paulo e Rio de Janeiro''. Como já sentimos na pele e conhecemos a força da água, ficamos assustados mesmo. E quando ela começa de mansinho, já começamos perder o sono. Quem mora nas partes altas da Cidade, teme desmoronamentos, quem mora na baixada, corre o risco de alagamento. E em nosso São Tomé, ficamos ilhados sempre. Isto não é nenhuma novidade, aliás falar isto é chover no molhado, desculpe o trocadilho. Nossa estrada já se encontra em sinal de alerta, mesmo após uma arrumada nos locais mais críticos, por parte da PCH, ainda fica comprometido o ir e vir do ônibus, automaticamente comprometendo o Ir e Vir, garantido aos Cidadãos na Constituição. E como temos opçoes de saídas para três Municípios, poderíamos ficar mais tranquilos, afinal a trinta e poucos km do asfalto, mas... Com chuvas tudo se distancia. Tomara um dia possamos ouvir o som da chuva sem temer! Enquanto isso, que tal cuidar de nossos poucos remanescentes de Mata Atlãntica, cuidar de nossas cabeceiras de córregos, plantar arvores em vez de apenas braquiária, proteger nossa avefauna, responsável direta pelo reflorestamento. Acabar com o tráfico de pássaros para Bh, Rio e São Paulo. Conscientizar nossos filhos que a vida que nos cerca é nossa própria vida. E, lembrar da chuva forte, que destrói as estradas, lá pelo mês de agosto e setembro, quando realizamos as queimadas. Vamos apagar esta ideia, queimadas é coisa de quem não tem cabeça!!!

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